Cortes e parcelamentos de salários geram Greves e mobilizações no Amapá, Rio e Minas

Categorias de servidores federais e estaduais tem se organizado e mobilizado para denunciar cortes no orçamento, descumprimento da lei no pagamento de salário e proposta de parcelamento de direitos como 13º salário.
Confira um resumo da situação do Amapá, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Greve na Ueap
A greve – unificada entre docentes e servidores – foi deflagrada na Ueap devido ao descumprimento, por parte do governo estadual, do acordo assinado com os servidores, referente à pauta de reivindicações das categorias. Os servidores reivindicam a continuação da negociação do Projeto de Lei do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR) dos técnico-administrativos e o encaminhamento do projeto à Assembleia Legislativa, o pagamento dos retroativos referentes ao Acordo da Agenda do Servidor em 2015, incorporação das gratificações indenizatórias no vencimento básico dos servidores. Além do não contingenciamento dos recursos da Ueap em 50%, proposto pelo governo, já que a universidade sofre com o atual orçamento inviabilizando os projetos de ensino, pesquisa, extensão da instituição e todos os programas de assistência estudantil.
O governo também anunciou pouco antes do feriado da semana santa o parcelamento dos salários dos servidores estaduais, o que expandiu a mobilização na direção de uma greve geral e unificada dos servidores públicos.
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No Rio de Janeiro, a situação dos servidores estaduais não é diferente. O governo fluminense decidiu atrasar o pagamento dos salários, do 2º para o 10º dia útil do mês, o que faz com que muitos trabalhadores não consigam pagar suas contas. Além disso, o governo do Rio de Janeiro também parcelou o 13º salário dos servidores estaduais. Todos os servidores da educação estadual, com exceção dos docentes da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), já estão em greve. As demais categorias do serviço público do Rio de Janeiro devem decidir se entram ou não em greve até o dia 6 de abril.
Minas Gerais
Os docentes da Unidade Ibirité da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) realizarão uma paralisação na terça-feira (29). No mesmo dia haverá assembleia da Associação dos Docentes da Uemg (Aduemg – Seção Sindical do ANDES-SN). Na pauta da assembleia estão a realização de concursos públicos, o reajuste salarial, a correção da Gratificação Especial do Professor de Educação Superior (GDPES), democracia e autonomia.
Imagem de Sindueap-SSind
 
 
Fonte: ANDES-SN
 

 

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