Fórum das ADs e ANDES intervêm na Conferência Estadual da Educação

Foto: Ascom Fórum das ADs
Foto: Ascom Fórum das ADs

Na manhã da última quinta-feira (3) ocorreu no Hotel Fiesta, em Salvador, a abertura da 3ª Conferência Estadual da Educação. O Fórum das ADs e o ANDES-SN participaram do espaço dialogando com os congressistas, delegados e observadores. Foram distribuídas a cartilha sobre “As políticas de Desmonte da Educação Pública” e outros materiais sobre o tema.

A conferência faz parte da etapa preparatória da Bahia para o CONAPE 2018 – Conferência Nacional Popular de Educação. A intervenção no CONAPE, para além do Encontro Nacional de Educação que o Sindicato Nacional já constroí, foi uma deliberação do 37º Congresso do ANDES. O objetivo da intervenção é denunciar as limitações do Plano Nacional de Educação aprovado no governo Dilma (PT), o aprofundamento dos ataques à educação pública e mostrar a necessidade de construir uma alternativa realmente emancipatória e pública, pela participação no III Encontro Nacional de Educação. A avaliação sobre a presença no espaço partiu da necessidade de dialogar com todos os setores que estão na oposição ao atual governo federal e querem lutar contra as políticas de desmonte da educação pública.

“Como estamos em um momento de convergência e buscando a unidade na luta, aprovamos no congresso a participação na Conape. O ANDES vai participar do espaço, que acontecerá em Minas Gerais. Preparamos uma cartilha para apresentar as nossas ideias em relação à política nacional de educação e por isso estamos aqui na etapa preparatória da Bahia. Trouxemos o nosso material para distribuir e disseminar as nossas ideias”, explicou Tadeu Bello coordenador departamental da ADUNEB e representante do Fórum das ADs na Conferência.

 

Foto: Ascom Fórum das ADs

Acesse na íntegra a cartilha sobre As Políticas de Desmonte da Educação Pública

Leia também:

Cartilha para a CONAPE: Um Pouco de história, pois o futuro não se constrói só com o presente
Cartilha do GTPE: Contrarreforma do ensino médio e a Lei nº 13.415/2017
Cartilha do GTPE: Projeto do Capital para a Educação
Nota Política do ANDES-SN:  Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Cartilha do GTC&T:  Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei 13.243/2016)
Cartilha do GTPE: As políticas e o desmonte da Educação Pública
Caderno 2 do ANDES-SN: Propostas do ANDES-SN para as Universidades

Saiba mais sobre o III Encontro Nacional de Educação

Presidente do ANDES-SN debate orçamento das universidades na TV Brasil

imp-ult-1454612411Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, participou do programa Diálogo Brasil, da TV Brasil, para debater a crise de financiamento das universidades brasileiras. O programa foi ao ar no dia 30 de abril e também contou com a participação do doutor em educação Erasto Fortes.

Eblin e Erasto debateram as dificuldades que as instituições públicas têm tido com os recentes cortes orçamentários, que têm levado reitorias a demitir trabalhadores terceirizados, cortar bolsas e não conseguir pagar contas luz e água. A situação da Universidade de Brasília (UnB), que deve fechar o ano com déficit de R$ 92 milhões, foi tratada no programa. A UnB recentemente demitiu 230 terceirizados da limpeza, encerrou mil contratos de estágio e aumentou o valor da refeição no Restaurante Universitário. Em resposta, servidores técnico-administrativos e estudantes decretaram greve.

Eblin Farage defendeu ainda a manutenção do caráter 100% público das universidades e criticou propostas que afirmam que a privatização ou as parcerias público-privadas são alternativa à crise de financiamento da educação pública.

Assista ao programa na íntegra aqui.

Leia também

Técnicos da UnB iniciam greve. Ato de estudantes no MEC é reprimido com violência

Sem sinalização de reversão das demissões na UnB, estudantes mantêm ocupação

Com informações e imagem de TV Brasil

Fonte: ANDES-SN

UNIVERSIDADES ESTADUAIS PARALISAM ATIVIDADES E PROTESTAM CONTRA A MAIOR PERDA SALARIAL DOS ÚLTIMOS 20 ANOS

Mobilização na Praça da Piedade. Foto: Ascom Fórum das ADs

 

Nesta quarta-feira (25), o movimento docente das Ueba (Universidades Estaduais da Bahia) paralisou as atividades acadêmicas contra o silêncio do governador Rui Costa (PT) sobre a pauta de reivindicações 2018. Os professores realizaram uma mobilização na capital baiana que contou com o apoio dos estudantes e de outras categorias do funcionalismo público. No interior da Bahia também ocorreram manifestações.

O protesto em Salvador foi marcado com panfletagens, palavras de ordem, banda de sopro e poetas que denunciaram, através das rimas, problemas sociais. Apesar da forte chuva, o ato se manteve de pé durante toda manhã. A categoria dialogou com a população baiana sobre a situação crítica que os professores e o funcionalismo público enfrentam há três anos, sem reajuste salarial. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o prejuízo imposto pelo governo estadual petista já representa a maior perda salarial dos últimos 20 anos. Para recompor as perdas salariais dos últimos três anos, é necessário um reajuste de, no mínimo, 21,1%.

Leia mais sobre as perdas salariais.


Manifestação com palavras de ordem e poesias. Foto: Ascom Fórum das ADs

Além da questão salarial, as falam também trataram da restrição a outros direitos trabalhistas e da crise de financiamento das Universidades Estaduais. A ação foi reforçada pela nova campanha de mídia deste ano. Faixas, cartazes, balões, pirulitos, bandeiras e camisas deram visibilidade ao protesto. No interior da Bahia, nos campi da Uesb de Vitória da Conquista, Itapetinga e Jequié, os portões foram fechados com café da manhã, panfletagens e mobilização.

 

 
Docentes no interior da Bahia também denunciaram as perdas salariais. Foto: Ascom Adusb

Pauta 2018

As reivindicações do movimento docente para este ano foram entregues na Governadoria e nas secretarias estaduais da Educação (SEC), da Administração (Saeb) e das Relações Institucionais (Serin) no dia 18 de dezembro de 2017. Até o momento o Governo da Bahia se mantém em silêncio e inflexível para diálogo com o Movimento Docente.

Ao todo, são mais de 957 docentes com direitos trabalhistas previstos em lei negados. Estão travadas nas quatro universidades estaduais 472 promoções, 284 progressões e 201 mudanças de regime de trabalho. O estrangulamento orçamentário também é um grande problema. Desde 2013 as universidades acumulam um corte de mais de R$ 200 milhões no custeio e investimento.

A última vez que o governo reuniu-se com o movimento docente foi em setembro de 2017. Mesmo assim, não apresentou nenhuma proposta em relação à pauta de reivindicações. Sérgio Barroso, coordenador do Fórum das ADs, destacou que a paralisação foi importante para mostrar a indignação com a intransigência do governo Rui Costa. As Associações Docentes avaliarão os próximos passos da luta.

Leia o documento na íntegra com a pauta 2018.

Confira também a repercussão da mobilização na mídia:

http://www.andes.org.br/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=9452

www.atarde.uol.com.br/bahia/salvador/noticias/1954545-professores-das-universidade-estaduais-protestam-na-piedade

http://metro1.com.br/noticias/bahia/53673,professores-paralisam-atividades-e-aulas-sao-suspensas-em-universidades-baianas-.html

http://varelanoticias.com.br/universidades-estaduais-estao-em-paralisacao-nesta-quarta/

 

http://baianafm.com.br/riachao/professores-da-uneb-uesc-e-uesb-fazem-paralisacao-de-24h-por-pautas-trabalhistas-mais-de-20-mil-alunos-estao-sem-aulas/

http://bahia.ba/bahia/em-protesto-de-professores-uneb-uesb-e-uesc-fecham-as-portas-na-quarta/

http://www.jornalgrandebahia.com.br/2018/04/maior-perda-salarial-em-20-anos-faz-professores-pararem-universidades-estaduais-da-bahia-anuncia-movimento-dos-professores-da-uneb-uesb-e-uesc/

http://cspconlutas.org.br/2018/04/maior-perda-salarial-em-20-anos-faz-professores-pararem-universidades-estaduais-da-bahia-nesta-quarta/

http://www.sintestba.com.br/novosite/?p=4216

http://newsba.com.br/2018/04/24/professores-da-uneb-uesb-e-uesc-farao-protestos-nesta-quarta-feira/

http://www.maisdestaqueweb.com.br/2018/04/24/em-protesto-de-professores-uneb-uesb-e-uesc-fecham-as-portas-na-quarta/

http://pretonobranco.org/portal/2018/04/25/professores-da-uneb-uesc-e-uesb-paralisaram-as-atividades-nesta-quarta-feira-25/

http://www.infosaj.com.br/index/noticias/id-120411/professores_da_uneb__uesc_e_uesb_param_por_24_horas__20_mil_alunos_estao_sem_aulas

http://www.amargosanews.com/2018/04/professores-paralisam-atividades-e.html

25/04/18

BATV – Nota coberta no jornal da noite TV Bahia

Vídeo: http://g1.globo.com/bahia/batv/videos/t/edicoes/v/destaques-do-dia-uneb-e-tres-universidades-estaduais-fazem-paralizacao-na-bahia/6690193/

Entrevistas na rádio

http://atarde.uol.com.br/bahia/salvador/noticias/1954545-professores-das-universidades-estaduais-protestam-na-piedade

https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/professores-da-uneb-uesc-e-uesb-fazem-paralisacao-de-24h-por-pautas-trabalhistas-mais-de-20-mil-alunos-estao-sem-aulas.ghtml

https://sociedadeonline.com/25/04/2018/professores-das-universidades-estaduais-da-bahia-protestam-na-piedade/

http://metro1.com.br/noticias/bahia/53673,professores-paralisam-atividades-e-aulas-sao-suspensas-em-universidades-baianas-.html

http://bahiaja.com.br/direito/noticia/2018/04/24/professores-pararem-universidades-estaduais-ba-nesta-quarta-feira-25,109716,0.html

http://varelanoticias.com.br/universidades-estaduais-estao-em-paralisacao-nesta-quarta/

http://www.fetrab.org.br/noticia.php?id=340

http://www.radiobahianordeste.com.br/siterbn/2018/04/por-ac-zuca-docentes-da-uneb-campus-viii-participam-do-dia-estadual-de-protestos-e-paralisacoes-veja-mais/

http://osollo.com.br/em-protesto-de-professores-uneb-uesb-e-uesc-fecham-as-portas-na-quarta/

http://www.sulbahia1.com.br/noticia/562/professores-da-uneb-uesc-e-uesb-fazem-paralisaaao-de-24h-mais-de-20-mil-alunos-estao-sem-aulas

http://www.geraldojose.com.br/index.php?sessao=noticia&cod_noticia=101730/

https://jornaldachapada.com.br/2018/04/25/bahia-mais-de-20-mil-estudantes-ficam-sem-aulas-devido-a-paralisacao-dos-professores-da-uneb-uesc-e-uesb/

http://www.portalabrantes.com/noticia/12620/Professores-da-Uneb–Uesc-e-Uesb-fazem-paralisacao-de-24h

http://www.infosaj.com.br/index/noticias/id-120411/professores_da_uneb__uesc_e_uesb_param_por_24_horas__20_mil_alunos_estao_sem_aulas

http://radardabahia.com.br/noticia/47624,mais-de-20-mil-alunos-esto-sem-aula-professores-da-uneb-uesc-e-uesb-fazem-paralisao-de-24h.html

https://www.suacidadeemrevista.com.br/professores-das-universidade-estaduais-protestam-na-piedade/

http://www.portalradioreporter.com.br/2018/04/25/universidades-estaduais-estao-em-paralisacao-nesta-quarta/

https://www.acordacidade.com.br/noticias/193221/professores-da-uneb-uesc-e-uesb-fazem-paralisacao-de-24h.html

http://www.otabuleiro.com.br/artigo/professores-da-uneb-uesc-e-uesb-fazem-paralisacao-de-24h

http://www.ilheus24h.com.br/v1/2018/04/25/professores-da-uneb-uesc-e-uesb-fazem-paralisacao-de-24h-por-pautas-trabalhistas-mais-de-20-mil-alunos-estao-sem-aulas/

http://www.informecidade.com/2018/04/professores-da-uneb-uesc-e-uesb-fazem-paralisacao-de-24h-por-pautas-trabalhistas-mais-de-20-mil-alunos-estao-sem-aulas/

http://noticiasdesantaluz.com.br/professores-da-uneb-uesc-e-uesb-fazem-paralisacao-de-24h-por-pautas-trabalhistas-mais-de-20-mil-alunos-estao-sem-aulas/

http://midiabahia.com.br/cidades/2018/04/24/em-protesto-de-professores-uneb-uesb-e-uesc-fecham-as-portas-na-quarta/

http://www.olabahia.com.br/2018/04/25/professores-da-uneb-uesc-e-uesb-param-por-24-horas/

https://www.bahiamunicipios.com.br/professores-da-uneb-uesc-e-uesb-fazem-paralisacao-de-24h-por-pautas-trabalhistas/

 

CSP-Conlutas repudia repressão aos professores municipais de BH (MG); liberdade para Conceição e Wanderson!

Professoras da Educação Infantil de Belo Horizonte (MG) em greve esperavam na porta da Prefeitura para serem atendidas pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS), mas foram recebidas com forte aparato repressor do Batalhão de Choque da PM – caveirão, jatos d’água, bombas de efeito moral, balas de borracha, sprays de pimenta e prisões de lideranças sindicais. Foi dessa forma que a Polícia Militar do governo estadual de Fernando Pimentel (PT) socorreu o prefeito contra os professores em luta.

 

 

A professora aposentada Conceição Oliveira e o professor Wanderson Rocha, ambos diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede-BH), foram presos.

 

Conceição foi jogada no camburão, apesar de sofrer graves problemas de coluna. Wanderson foi arrastado e também jogado no camburão. Perdeu os sapatos e os óculos.

 

 

Greve

 

Os professores da educação infantil municipal de BH entraram em greve nesta segunda-feira (23). A categoria exige equiparação da carreira com a dos professores do ensino fundamental.

 

O plano de carreira da educação infantil vai até o nível 15. Já a carreira dos professores do ensino fundamental vai até o nível 24. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede-BH), o prefeito Alexandre Kalil (PHS) prometeu durante a campanha essa carreira única na rede municipal.

 

A greve deve continuar até pelo o dia 3 de maio, quando a categoria se reúne novamente em assembleia.

 

Os professores das Umeis (Unidades Municipais de Ensino Infantil) começam ganhando atualmente R$1.450. Já os do ensino fundamental, R$ 2.100. De acordo com o Sindicato, Belo Horizonte tem conta com 131 Umeis, 31 escolas municipais de educação infantil e cerca de 30 escolas de ensino fundamental que têm turmas de educação infantil. Segundo a categoria, do total, 59 unidades estão totalmente paradas e 103, parcialmente paralisadas.

 

A CSP-Conlutas manifesta todo apoio à greve e exige a imediata libertação dos professores Conceição e Wanderson!

 

Lutar não é crime! Equiparação da Carreira da Educação Infantil à do Ensino Fundamental Já!

 

Nota da CSP-Conlutas de solidariedade à greve, repúdio à repressão e exigência de libertação de Conceição e Wanderson

 

A CSP-Conlutas, vem a público dar todo o seu apoio a luta da educação infantil de Belo Horizonte, hoje no final da manhã 02 Diretores (Wanderson e Conceição) do Sind-REDE foram presos e o companheiro Wanderson foi arrastado pela PM, eles participavam de uma manifestação pacífica Educação Infantil de BH. As professoras da Educação Infantil estão em greve e lutam pela equiparação da Carreira à do Ensino Fundamental. A manifestação pacífica aconteceu após a assembleia das professoras da Educação Infantil que decidiram manter a greve.

 

As educadoras manifestaram pela cidade cobrando do prefeito Alexandre Kalil (PHS) o cumprimento de uma promessa de campanha de equiparação da Carreira da Educação Infantil à do Ensino Fundamental.

 

Já na porta da PBH exigindo serem atendidas pelo prefeito para agendar uma reunião e tratar da sua pauta a manifestação que ocorria de forma pacífica foi brutalmente atacada por ação desproporcional e desmotivada do batalhão de Choque da PM que usou o “Caveirão”, bombas de efeito moral, balas de borracha, sprays de pimenta e gás lacrimogênio contra manifestação pacífica das professoras que lutam pela equipação da Carreira da Educação Infantil à do Ensino Fundamental.

 

Todo o nosso repúdio à ação truculenta da PM do Governo Pimentel (PT) e contra a prisão dos dirigentes sindicais!

Liberdade à Conceição e ao Wanderson!

Lutar não é crime! 

Indígenas montam acampamento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília

Indígenas de diversas etnias realizam de segunda (23) a sexta (27), o Acampamento Terra Livre, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Durante todos os dias acontecerão marchas, atos públicos, audiências com representantes dos Três Poderes, debates, palestras, grupos de discussão e atividades culturais. O ATL 2018, que tem como pauta “Unificar as lutas em defesa do Brasil Indígena – Pela garantia dos direitos originários dos nossos povos”, é promovido pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), com apoio da Mobilização Nacional Indígena, formada por organizações indigenistas e socioambientalistas, além da sociedade civil e movimentos sociais parceiros.

Segundo a APIB, o acampamento prevê discutir e definir posicionamentos sobre a situação dos direitos fundamentais dos nossos povos no âmbito dos distintos poderes do Estado, principalmente o territorial (demarcação, proteção e sustentabilidade) e sobre as políticas públicas específicas e diferenciadas conquistadas nos últimos anos (saúde, educação, PNGATI, CNPI etc.) bem como sobre o crescente clima de criminalização, violência e racismo institucional contra os nossos povos, comunidades e lideranças indígenas. “Isso implicará em nos mobilizarmos e manifestarmos junto aos órgãos e instancias do poder público envolvidos em principio com a proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas e a implementação das políticas públicas que nos dizem respeito”, explica em nota a associação.

A entidade representante dos indígenas destaca que o Estado brasileiro optou por uma relação completamente adversa aos direitos dos povos indígenas. “O governo ilegítimo de Michel Temer assumiu uma política declaradamente anti-indígena pondo fim à demarcação e proteção das terras indígenas, acarretando a invasão dessas terras por empreendimentos governamentais e privados. Impulsionou ainda o desmonte das instituições e políticas públicas voltadas aos povos indígenas e está sendo omisso e conivente com as práticas de discriminação e violência de toda ordem contra os povos e comunidades indígenas até mesmo em territórios já regularizados. Medidas administrativas e jurídicas são adotadas para restringir os direitos indígenas. Destacam-se entre estas, além das distintas reformas (trabalhista, previdenciária, privatização de empresas estatais etc.) que atingem toda a população brasileira, o congelamento do orçamento público por 20 anos, por meio da Emenda Constitucional 95, envolvendo o já reduzido orçamento do órgão indigenista. A Advocacia Geral da União, a serviço do governo golpista, institui o Parecer 001 / 17, que pretende generalizar para todas as terras indígenas as condicionantes definidas pelo Supremo Tribunal Federal exclusivamente para a terra indígena Raposa Serra do Sol e ainda querendo consolidar a tese do marco temporal que remete o reconhecimento do direito territorial indígena à data de promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988”, denuncia a associação.

Os indígenas apontam também os ataques do Congresso Nacional, principalmente das bancadas do agronegócio, do fundamentalismo religioso e da mineração, as quais se movimentam em torno de dezenas de projetos – como a PEC 215 – para regredir ou suprimir os direitos indígenas assegurados pela Constituição Federal, com o propósito de legalizar a invasão e usurpação dos territórios indígenas para fins de exploração ilegal dos bens naturais (solos, florestas, recursos hídricos, mineiros, biodiversidade) e a implantação de empreendimentos de infraestrutura (portos, hidrelétricas, estradas, linhas de transmissão) além da expansão das fronteiras agrícolas e da usurpação dos conhecimentos tradicionais. “Fazem ainda parte dessa ofensiva do Capital e seus comparsas nacionais as práticas de cooptação de lideranças indígenas, a divisão interna de povos e comunidades indígenas, os despejos judiciais e extrajudiciais, a intimidação, perseguição e assassinato de lideranças indígenas”, destaca a APIB.

Além disso, a associação destaca a preocupação com a consolidação e aplicabilidade crescente, principalmente em instâncias inferiores, da tese do marco temporal, a falta de acesso dos povos à justiça e as frequentes reintegrações de posse, em favor de invasores, os despejos extrajudiciais, quando povos indígenas decidem retomar os seus territórios tradicionais.

ATL
Esse é o 15º ano que acontece o Acampamento Terra Livre, em Brasília (DF). No ano passado, o acampamento reuniu mais de três mil indígenas, de cerca de cem etnias. Durante ato na Esplanada, em 2017, os indígenas foram duramente reprimidos pela polícia.

*Com informações da APIB
**Fotos: Mídia Ninja

 

 

Leia mais:
Manifestação com mais de três mil indígenas é duramente reprimida em Brasília (DF)


 

 

 

 

Fonte: ANDES-SN

MP 808 que alterava a Reforma Trabalhista perdeu validade nesta segunda (23)

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A Medida Provisória 808/2017, editada em 14 de novembro do ano passado, perdeu a validade nesta segunda-feira (23). A MP trazia algumas modificações na contrarreforma Trabalhista (Lei 13.467/17). No entanto, o caráter de ataque direto aos direitos dos trabalhadores não era modificado pela medida.

As principais mudanças contidas na medida eram referentes ao contrato intermitente, ao trabalho de grávidas e lactantes em locais insalubres, jornada 12 por 36 horas, danos morais e a aplicação da Reforma aos contratos anteriores à alteração da legislação.

Contrato intermitente
A MP estabelecia que seriam necessários 18 meses para a migração de um contrato tradicional para um de caráter intermitente. Mas a regra só valeria para demissões que ocorressem até 31 de dezembro de 2020. A partir daí, seria possível demitir e imediatamente recontratar. As novas regras vedam aos trabalhadores intermitentes o acesso ao seguro-desemprego. Estabelecem ainda que aqueles que receberem menos que um salário mínimo, no somatório de um ou mais empregadores, terão que recolher a diferença ao INSS. Caso o trabalhador não complemente a contribuição, o tempo deixará de contar para efeito de concessão de benefícios previdenciários.

Grávidas e lactantes
Pela redação aprovada com a contrarreforma, gestantes e lactantes podem trabalhar em locais de insalubridade média ou mínima, a menos que apresentassem um atestado indicando o afastamento. A MP proibia o trabalho em ambiente insalubre, mas permitia a exceção se a gestante apresentar um atestado liberando o serviço.

Jornada de 12 por 36 horas
O texto da reforma prevê que o trabalhador negociasse diretamente com o empregador jornadas de 12h de trabalho seguidas por 36h de descanso. A MP determinou que a mudança fosse negociada por convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, exigindo dessa forma a participação do sindicato. Sem a MP, essa negociação fica liberada para ser feita por empregador e funcionário, sem a participação do sindicato.

Dano moral
A reforma atrela o valor da indenização por dano moral ao salário da vítima, podendo chegar a 50 vezes o valor da última remuneração para casos gravíssimos. A MP fixou a indenização máxima a até 50 vezes o valor do teto de benefícios do INSS. Sem a MP, volta a valer o cálculo da indenização calculado pelo salário da vítima. Dessa forma, trabalhadores com renda mais baixa terão uma indenização de menor valor.

Aplicação da reforma nos contratos
A MP previa a aplicação integral da reforma trabalhista em todos os contratos, inclusive nos assinados antes da sua vigência, em novembro de 2017. Esse é um dos pontos que não estava claro no texto da lei. A dúvida agora é saber se valerá ou não para todos os pactos firmados entre empresa e funcionário desde então. No início do ano, uma comissão de ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) avaliou que alguns pontos da reforma valem apenas para novos contratos de emprego. O parecer, que ainda será votado no plenário do Tribunal, é contrário ao entendimento do governo, que defende que a mudança já vale para todos os trabalhadores.

* com informações do Diap

 

Fonte: ANDES-SN

25 DE ABRIL: DIA DE LUTA EM DEFESA DAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DA BAHIA

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Professoras e professores das Universidades Estaduais da Bahia (Ueba) farão ato público em Salvador nesta quarta-feira (25), a partir das 9h, na Praça da Piedade. O movimento docente denunciará a maior perda salarial dos últimos 20 anos, os ataques aos direitos trabalhistas e reafirmarão a luta em defesa das universidades estaduais. Haverá paralisação das atividades acadêmicas da Uneb, Uesc e Uesb. Na Uefs, as atividades não serão paralisadas mas a comunidade acadêmica feirense também fará parte da mobilização.
As Associações Docentes disponibilizarão transporte para participação do evento. Os interessados devem procurar as secretarias das ADs. O dia será marcado com uma manifestação de rua e panfletagem. Ocorrerão também aulas públicas sobre “Os ataques do Governo às Universidades Estudais da Bahia” e “A importância das Universidades Estaduais da Bahia”.
No mesmo dia o Fórum das ADs lançará a Campanha de Mídia 2018. A campanha este ano denunciará o arrocho salarial acumulado, fruto do não pagamento da reposição da inflação dos últimos três anos. Segundo o DIEESE, este é o maior arrocho salarial em 20 anos. Os docentes reivindicam um reajuste de, no mínimo, 21,1%.

Motivos
De acordo com Sérgio Barroso, coordenador do Fórum das ADs, a atividade será importante para denunciar à sociedade baiana o descaso do governo Rui Costa (PT) com a situação dos docentes e das universidades. “O Governo do Estado simplesmente não se reúne com o movimento docente e mantêm completo silêncio sobre a nossa pauta de reivindicações. A categoria está muito insatisfeita, por isso iremos às ruas. Queremos respostas efetivas”, destacou Barroso.
Além da ausência do reajuste salarial, o governo também não respeita outros direitos trabalhistas. Atualmente o número de docentes com processos na fila de promoção, progressão e mudança de regime de trabalho subiu para 957 no total. Estão travadas nas quatro universidades estaduais 472 promoções, 284 progressões e 201 mudanças de regime de trabalho. O estrangulamento orçamentário também é um grande problema. Desde 2013 as universidades acumulam um corte de mais de R$ 200 milhões no custeio e investimento.

Lentidão nas respostas
A última vez que o governo reuniu-se com o movimento docente foi em setembro de 2017. Mesmo assim, não apresentou nenhuma proposta em relação à pauta de reivindicações. A pauta atualizada foi protocolada ainda no dia 18 de dezembro do ano passado. O documento foi entregue na Governadoria e nas secretarias estaduais da Educação (SEC), da Administração (Saeb) e das Relações Institucionais (Serin).
No dia 20 de março, o Fórum das ADs voltou a protocolar documento na Secretaria de Educação (SEC) exigindo marcação de reunião em caráter de urgência. O subsecretário da SEC, Nildon Pitombo, se comprometeu a agendar uma reunião com a SEC e a SAEB, porém não trouxe nenhuma informação do governo a respeito das reivindicações apresentadas. Como resposta ao descaso, atualmente os docentes das quatro universidades estão com indicativo de greve aprovado.

Leia o documento com a pauta 2018 na íntegra

Sem sinalização de reversão das demissões na UnB, estudantes mantêm ocupação

Além de demitir terceirizados e anunciar o aumento no valor do RU, reitoria também encerrou mais de mil contratos de estágio. MEC não compareceu à mesa pública na UnB

Os estudantes da Universidade de Brasília (UnB) decidiram por continuar a ocupação da reitoria da universidade, iniciada no último dia 12. O movimento cobra, entre outras pautas, suspensão das demissões dos trabalhadores terceirizados e dos desligamentos dos estudantes estagiários, além de abertura das contas da universidade para uma auditoria interna e debate transparente sobre a situação financeira da instituição.

A deliberação de manter a ocupação se deu após uma mesa pública realizada no anfiteatro da Faculdade de Direito da UnB, nessa quinta-feira (19), com a presença de representantes dos estudantes, técnicos, docentes, trabalhadores terceirizados e da administração da universidade, além da coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli, e da deputada federal Érica Kokay (PT/DF), que mediou a audiência. O Ministério da Educação também foi convidado a participar do debate e havia confirmado presença, mas não compareceu, o que indignou os mais de 300 presentes.

Falas cobraram unidade
As diversas falas durante a audiência ressaltaram a importância da unidade entre a comunidade acadêmica e cobraram da reitoria a revogação das demissões e dos cancelamentos dos estágios, como forma, inclusive, de fortalecer a luta em defesa da UnB.

Falando em nome dos trabalhadores terceirizados, Maria Lacerda, ressaltou a necessidade de uma gestão mais humanizada da instituição e questionou quem iria realizar o trabalho dos 230 terceirizados da limpeza que foram desligados.

Maurício Sabino, representante do Sindicato dos Trabalhadores da UnB (Sintfub) reforçou a necessidade de um debate aprofundado sobre o orçamento da instituição e análise minuciosa dos contratos. Sabino informou, ainda, que os técnicos da UnB estão com indicativo de greve, que será avaliada em assembleia da categoria na próxima terça (24).

Rogério Marzola, da coordenação nacional da Fasubra, ressaltou que o que está em questão são concepções diferentes de universidade pública e alertou para o fato de que o desmonte da educação superior pública e gratuita pode ser aprofundado. Ele fez um chamado para a ampla unidade das categorias do setor da educação e do movimento estudantil na construção da greve na Educação e de uma marcha nacional à Brasília, ainda no primeiro semestre.

“A solução para a UnB não é aumentar o valor do RU, a demissão de terceirizados e desligamento de bolsistas. Isso muda a base social da universidade. Solução não passa por aí. Passa pela revisão dos contratos e por garantir que a base social, que é capaz de defender essa universidade permaneça em unidade. Isso se dá garantindo que esses segmentos permaneçam na universidade”, disse Marzola, cobrando da reitoria a reversão das demissões.

O presidente da Associação dos Docentes da UnB (Adunb Seção Sindical do ANDES-SN), Virgílio Arraes, afirmou a importância da unidade da comunidade acadêmica e da sociedade em defesa da UnB e de envolver também os ministérios da Fazenda e do Planejamento no debate sobre orçamento, bem como demais parlamentares do Distrito Federal. Arraes foi cobrado diversas vezes pelos estudantes sobre a convocação de uma assembleia docente para debater a possibilidade de greve geral na instituição, bem como o apoio aos estudantes e aos terceirizados.

Em sua fala, Eblin Farage, presidente do ANDES-SN destacou que o ataque pelo qual passa a Universidade de Brasília não é uma realidade isolada, mas que atinge tanto as universidades federais quanto as estaduais e municipais. “É fundamental entender o que está por trás desses ataques o que, na avaliação do ANDES-SN, é um projeto de educação privatista, que visa, tomando como referência o Acordo de Bologna, privatizar as universidades por dentro”, apontou, lembrando, também, a situação das universidades estaduais, em muitas das quais as comunidades acadêmicas vêm sofrendo com atrasos e não pagamento de salários, cortes de bolsas, demissões de trabalhadores, descumprimentos de acordos.

A presidente do ANDES-SN ressaltou que o desmonte das Instituições Federais de Ensino não teve início agora, mas foi intensificado pelo governo ilegítimo de Michel Temer. Ela pontuou a implementação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), a criação do Funpresp – que representou uma contrarreforma da Previdência para os servidores federais – e os cortes orçamentários, aprofundados a partir de 2015, como exemplos dos ataques à Educação Superior Pública.

“Nossa ação tem que ser coletiva e temos que cobrar de qualquer governo, que não dê atenção devida à Educação Pública. Esse é o papel de todos nós”, disse,

Questionando as demissões e cortes de estagiários, Eblin reforçou que a crise não pode recair sobre aqueles que defendem a Universidade. “Precisamos reagir a altura e lutar, com unidade, contra aqueles que de fato são nossos inimigos, que querem destruir as universidades públicas. Nossa luta tem que ser pela defesa intransigente da universidade pública e gratuita e por mais verbas para as instituições. Enquanto isso, não nenhum passo atrás”, concluiu, declarando o apoio político irrestrito do Sindicato Nacional à luta dos estudantes e dos trabalhadores terceirizados.

A reitora da UnB, Márcia Abraão, apontou os cortes no orçamento da universidade, em especial no último ano, e também a impossibilidade de utilização dos recursos próprios da instituição para custeio da instituição, pois os mesmos têm finalidade limitada. Além disso, denunciou também o congelamento dos recursos para assistência estudantil, enquanto houve aumento dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Embora também tenha feito o discurso da unidade, a reitora não sinalizou a possibilidade de reversão das medidas tomadas até o momento e não respondeu às reivindicações dos estudantes. “Vamos trabalhar para aumentar nossa arrecadação. E temos a responsabilidade de fazer a universidade continuar funcionando”, disse.

Diversos representantes dos estudantes denunciaram as situações precárias da instituição e questionaram como se dará o funcionamento da UnB com a redução expressiva no número de trabalhadores.

Além disso, foi apontada também a irregularidade no desligamento dos bolsistas, pois a justificativa para o mesmo não se encontra nos termos dos contratos firmados com os estudantes. Vários disseram, inclusive, depender das bolsas de estágio para sua manutenção na universidade. No último dia 18, os estudantes foram surpreendidos com o comunicado de encerramento, no próximo dia 30, de mais de mil contratos de estagiários.

Ao final, os estudantes declararam que irão manter a ocupação até a reversão das demissões. Uma nova assembleia estudantil está agendada para terça-feira, 24.

 

Fonte: ANDES-SN

Governo e planos de saúde querem reformulação do SUS com privatização do atendimento à população

O governo quer reformular o SUS (Sistema Único de Saúde) repassando serviços de saúde prestados à população para a iniciativa privada. Essa possibilidade foi levantada no “1º Fórum Brasil – Agenda Saúde: a ousadia de propor um Novo Sistema de Saúde”, evento realizado na terça-feira (10), em Brasília.

 

Neste fórum, organizado pela Federação Brasileira de Planos de Saúde (Febraplan), com participação do Ministério da Saúde, e de deputados e senadores, foi defendida a proposta de “reformulação” do SUS, com o repasse de atendimentos aos planos de saúde, com subsídio do governo. Isso seria feito com a transferência de recursos para financiar a “Atenção de Alta Complexidade” e transferi-la para empresas privadas do setor. A meta seria de pelo menos metade da população ser atendida pelos planos.

 

 

Essa reformulação faria com que o governo destinasse verba pública para a rede privada, que teria dois tipos de receita, a dos usuários, que já pagam pelo plano, e a do Estado. Uma verba que poderia ser investida no sistema público vai escoar para empresários do ramo da saúde.

 

Foi proposto ainda um Conselho Nacional de Saúde Suplementar com o mesmo poder do Conselho Nacional de Saúde. Se a mudança ocorresse, isso reduziria a participação popular na formulação, acompanhamento e controle sobre a política pública.

 

Entidades do setor da Saúde se manifestaram em repudio a essa possibilidade. Em nota, o CEBES (Centro Brasileiro de Estudos em Saúde) de Recife e do Distrito Federal afirmou que “fazer um sistema de saúde a partir dos planos de saúde, como ocorre nos Estados Unidos, prejudica os mais pobres” e que os planos de saúde privados já recebem “excesso” de benefícios fiscais.

 

Outro ataque apontado e que irá estrangular o SUS é a Emenda Constitucional 95, de teto de gastos, que irá congelar os investimentos em saúde, educação e assistência social pelos próximos 20 anos.

 

A Associação Brasileira de Enfermagem repudiou a iniciativa que vai na contramão de ampliar o acesso da população a um sistema de saúde gratuito e de qualidade.

 

O COSEMS/RJ (Conselho Municipais de Secretarias de Saúde do Rio de Janeiro) reafirma que é preciso ampliar o investimento no SUS e não o contrário, investindo em empresas privadas de saúde.

 

A servidora da saúde, Cintia Teixeira, da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas Rio de Janeiro ressalta que essa é uma política que está fortalecendo o programa ideológico do governo de Temer, promovendo ataques diretos aos SUS por meio do desmonte de políticas públicas. “É importante salientar que saúde é um direito previsto na constituição e isso é um dever do estado, não é concessão. Esse projeto beneficiará uma série de políticos que financiaram suas campanhas políticas via empresários da saúde. Por isso, é necessário que os movimentos sociais e sindicais mantenham-se fortes e montem fóruns de saúde contra a sua privatização. É necessária a unidade ampla em defesa do SUS em cada estado, nenhum direito a menos, nenhum serviço de saúde a menos”, concluiu.