Rumo à Greve Geral: Dia 29 de Setembro será marcado por mobilização na UESC

Comissão de mobilização da ADUSC reuniu-se nesta segunda-feira (26) com setores da UESC. Foto: Ascom ADUSC
Comissão de mobilização da ADUSC reuniu-se nesta segunda-feira (26) com setores da UESC. Foto: Ascom ADUSC

Professores, estudantes, servidores técnicos e movimentos populares preparam uma grande mobilização para o dia 29 de setembro na UESC. Na programação estão previstos café da manhã, debates, roda de conversa e atividades culturais. A data também será marcada por mais um dia nacional de mobilizações rumo à Greve Geral com adesão de diversas categorias dos serviços públicos e privados, “Contra o ajuste fiscal, a retiradas de direitos e pelo Fora Temer”.

O dia 29 de setembro foi inicialmente impulsionado pela categoria metalúrgica como dia nacional de mobilização contra a retirada de direitos dos trabalhadores. Entretanto, diversas centrais sindicais, como a CSP-Conlutas, também os movimentos sociais, estudantis e organizações políticas de esquerda já decidiram por fortalecer esta data. O objetivo é intensificar a reação e a unidade dos trabalhadores contra os ataques aos direitos sociais em curso, rumo à greve geral.

As organizações denunciam medidas como o PLP 257/16 (PLC 54/16), a PEC 241/16, e as reformas previdenciária e trabalhista previstas no documento “Ponte para o futuro” do governo ilegítimo de Michel Temer. A reforma do Ensino Médio, publicada como Medida Provisória (MP) na sexta-feira (23), também é questionada pela mobilização.

O avanço acelerado dessas medidas ameaçam a existência de direitos essenciais para toda a população.  A PEC 241, por exemplo, congela o orçamento da saúde, da educação e outros gastos públicos por vinte anos; o PL 257 cria programa de demissão voluntária e impede o cumprimento dos planos de carreira dos servidores públicos; já a reforma trabalhista prevê a flexibilização da CLT, permitindo que os patrões possam negociar acordos independente da legislação, ameaçando as férias e o 13º salário, por exemplo.

A Reforma da Previdência visa estabelecer novas regras para a aposentadoria, ampliando a idade mínima. A reforma do ensino médio é considerada um grande retrocesso por diversas entidades, e foi aplicada de forma autoritária, sem o mínimo diálogo com os setores afetados. (Saiba mais)

Nesse sentido, é imprescindível a resistência organizada da classe trabalhadora, que realizou importantes paralisações e protestos na última quinta-feira (22), em todo país. Os professores da UESC, que paralisaram as atividades no dia 22, agora se somam a outras categorias e entidades da universidade e região para garantir o avanço das mobilizações.

 

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