ITABUNA – Entidades preparam bloco “Em defesa da educação pública” para o Grito dos Excluídos

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Diante do cenário de descaso e intensos ataques a educação pública, movimentos sociais, sindicais, populares e estudantis estão organizando um bloco “Em defesa da educação pública” no Grito dos Excluídos, em Itabuna. A proposta é resultado de uma reunião realizada no dia 1º de Setembro, para discutir a construção de um Comitê Local em Defesa da Educação Pública: 10% do PIB, já. O Grito dos Excluídos, que acontece anualmente no dia 7 de Setembro, terá concentração às 10 horas, no Jardim do “Ó”.

Grito dos Excluídos

O Grito dos Excluídos chama à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social no país. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, organizados ou não em movimentos, trazem à luz o protesto e os anseio por mudanças. Este ano, O Grito dos Excluídos/as, chega a sua 21ª edição com o lema nacional: “Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”.

O lema chama atenção para a situação de violência que vitimiza, sobretudo, a juventude das periferias, além de alertar para o poder que os meios de comunicação exercem na manipulação da sociedade e também apontar para a perspectiva da vida em primeiro lugar. Acreditando na função que a educação exerce para combater este processo de violência e alienação que assola o país, movimentos sociais, sindicais, populares e estudantis, estão organizando uma coluna “Em defesa da educação pública” no Grito dos Excluídos, em Itabuna.

Comitê Local em Defesa da Educação Pública

BANNERA proposta de participação no grito foi resultado do debate do documento provisório “Pátria Educadora”, realizado no dia 1º de Setembro, no Centro de Cultura Adonias Filho, em Itabuna. Com duras críticas ao documento, os presentes falaram dos ataques a educação, tendo como exemplo os corte de orçamento, o descaso com a estrutura das escolas e universidades, o assédio sofrido por professores e demais trabalhadores da educação, entre outros.

Para os presentes, é preciso lembrar que estes ataques também fazem parte do Plano Nacional de Educação, que cria formas de acabar com a educação pública e autoriza o financiamento público das escolas e faculdades particulares. Neste sentido discutiram a criação de um Comitê Local em Defesa da Educação Pública conforme indicação do I Encontro Nacional da Educação (ENE), realizado em 2014, no Rio de Janeiro, o para elaborar uma proposta da sociedade para a educação do país.

Além da participação no grito dos excluídos, a reunião deliberou pela realização de uma plenária de lançamento do Comitê Local em Defesa da Educação Pública, no dia 1º de Outubro, ás 16 horas, na Casa do Educador Paulo Freire, (endereço). O Comitê é aberto àquele(a)s que pretendem fortalecer a unidade entre as mais diversas categorias na defesa da educação pública, gratuita, estatal, contextualizada e de qualidade. Também ficou aprovado o fortalecimento do Comitê Estadual, que se reunirá dia 11 de Setembro na UESC para preparar encontro do lutadores baianos, previsto para os dias 13,14 e 15 de Novembro.

Maiores informações podem ser solicitadas por e-mail: [email protected], ou na página do Facebook: Pró Comitê Local em Defesa da Educação Pública – SULBA. A ADUSC estará presente no bloco “Em defesa da educação pública” e convoca os docentes da UESC a fortalecer esta unidade.

*com informações do A12 Notícias

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