Com pagamentos em atraso terceirizados paralisaram as atividades

Enquanto as Centrais Sindicais do país pressionam o governo a arquivar o Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização, o atraso no pagamento dos salários e outros direitos trabalhistas de terceirizado(a)s  da UESC demonstram a dura realidade vivida por estes trabalhadores.  Além do desrespeito aos direitos trabalhistas , o não recebimento dos salários ameaçam as condições mínimas de sobrevivência dessas famílias e o funcionamento da universidade.

temendo represálias terceirizados preferem não mostrar o rostoParalisados desde a ultima terça-feira (13) o(a)s terceirizado(a)s da empresa LC Empreendimento, responsáveis pela limpeza, denunciam os constantes atrasos no pagamento dos salários. Ele(a)s ainda reivindicam o pagamento de direitos como férias e insalubridade.

A situação é ainda pior para o(a)s terceirizado(a)s vinculados a empresa Millenium, que trabalham na manutenção (eletricista, mecânico, encanador, entre outros.), cujo contrato encerou no inicio deste mês. Transferidos para a empresa Locrhon, por contrato emergencial (Máximo de 6 meses), não receberam os salários dos dois últimos meses, nem a rescisão do contrato com a Millenium.

Sobre o assunto, o Coordenador Regional Sul e Extremo Sul do Sindlimpe, Zaqueu Lucas, informou que na próxima sexta-feira (16), às 15 horas, acontece a primeira audiência na Justiça do Trabalho. Quanto a LC Empreendimentos, foi entregue ao sindicato uma cópia do documento enviado pela reitoria a Secretaria da Fazenda (SEFAZ), cobrando os pagamentos em atraso com a empresa. Ainda nessa tarde, salário em atraso foi pago, mas com descontos no valor do ticket alimentação e no vale transporte, o que segundo o sindicato será pautado amanhã com o representante da empresa.

Reunidos com o coordenador da CODES, Nidon Pitombo, no dia 29 de Julho, a ADUSC e demais Associações Docentes das UEBA cobraram respostas quanto ao atraso nos pagamentos a fim de que o problema fosse solucionado. Remetendo a responsabilidade a SEFAZ, Pitombo afirmou que o problema seria discutido com o Fórum de Reitores. Por ofício, as ADs também cobraram respostas da SEFAZ, que até então não se pronunciou.

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